“As fotografias de ÉriKa Manfredi, série Fênix, revelam a experiência pós-moderna da fotografia. As imagens carregadas de plasticidade em movimento e sensualidade do corpo organizam a experiência emocional ou psíquica, o que se enquadra na preocupação pós-moderna com o significante, concentrando-se nas circunstâncias da fragmentação e instabilidade, evidenciadas na própria imagem. A seqüência serve como uma citação de momentos fotográficos organizados através de uma intencionalidade do olhar: reconstruir e organizar os signos. Ou seja: organiza a imagem em seu discurso de sentido. As imagens fantasmáticas e em série da mulher se “refazendo” como no mito da Fênix, impõe a inquietude supra moderna da perda da identidade de cada um de nós na vastidão das imagens. O olhar inquieto se confunde com a imagem em transformação, participando da agitação consciente, formando o texto e nós (observador) construímos seu significado”
Til Pestana - historiadora e Critica de Arte
Rio de Janeiro
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